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22 novembro 2016

Me compreenda

Acho que essa deve ser a quinquagésima vez que escrevo sobre você essa semana. Sei que prometi que não seria, mas agora é. É, e sinto muito. A vida tem andado desconcertada  moreno, desde o dia da sua partida. Aquela última imagem não sai da minha cabeça - você, com moletom azul, conversando com alguns amigos e sorrindo atoa - , me diz, como esquecer? Quando passei aquela porta pra fora eu sabia, sabia que nunca mais iria te ver daquela forma novamente.

Idiota. É assim que me sinto um ano depois. Quase sempre me pego pedindo aos céus pra que arranque toda essa nostalgia de mim, logo, de uma vez por todas, mas acho que os astros não estão ao meu favor. A verdade é que nada está favorecendo, tudo um grande vazio sem nexo. Basta dar uma lida nesses vocábulos pra saber que esta um imenso caos. É um transtorno dos brabo ficar sem você, querido. Tento te esquecer, juro que tento! Agora, aproveitando a ocasião, peço para que saia de uma vez por todas da minha memória, da minha vida, do meu coração, dos meus escritos, dos meus amigos. De mim. Peço que me compreenda, seria tudo tão mais fácil se você não tivesse esse sorriso misturado com esse brilho nos olhos e eu não fosse tão dependente disso.

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